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A delicada relação entre um doente e sua enfermeira. Ele, um artista homossexual que enfrenta uma doença terminal de forma surpreendente. Através de um humor ácido, ele resgata suas memórias, paixões e fracassos. Relembra também seus grandes trabalhos, seus filmes favoritos e suas canções prediletas, entre muitas gargalhadas e algumas poucas lágrimas.
A única pessoa com quem ele convive naquele imenso hospital é uma enfermeira que, a princípio, teme aquele homem desbocado e intransigente. Nela, a sensação de nunca ter vivido nada de importante.
Nunca amou, nunca teve ninguém.
Nele, a sensação de ter vivido muito. Mesmo com a morte iminente, ele se considera um vencedor. Amou, sofreu, conheceu um mundo vasto que, em suas próprias palavras, “é um imenso parque de diversões".
O embate dos dois se transforma num jogo emocionante de estranhamento e sedução. Ela o protege, ele a liberta.
Em 50 minutos de espetáculo, o genial João Carlos Castanha, coloca em cena um personagem que, mesmo que fictício, carrega muito de suas próprias memórias. Castanha, conhecido como um dos nossos maiores comediantes, encara um personagem difícil, que vai da euforia absoluta às lágrimas de desespero. Castanha dá um verdadeiro show de interpretação.
Rose Canal, jovem e talentosa atriz cria uma personagem frágil, quase infantil. Mulher sofrida e cheia de preconceitos, ela se deixa levar por aquele “maluco” que, aos poucos, vai revolucionar a sua vida.
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